Um blogue que não e um blogue !Tambem não sei o que é , mas que dá para marcar jantares dá ! Apesar de às vezes ser dificil...Mas no fim consegue-se sempre
quarta-feira, 16 de março de 2016
Desânimo
"Um cansaço de existir. De ser. Só de ser. O ser triste brilhar ou sorrir..." Fernando Pessoa No desânimo, cedemos como que arrastados por uma vertigem e algo se derrama para sempre.
La vida puede ser complicada, dolorosa y llena de altibajos. Hay dias en que incluso levantarse de la cama es difícil. Pero? Tu sabes lo que pasa? Resulta que siempre tendrás otros dias, otras personas, otros tiempos y otras historias que hacen que valga la pena. Siempre será un nuevo comienzo, nuevas oportunidades, las sorpresas, las coincidencias y encuentros que pueden cambiar todo. Hay que tener paciencia!
Bom Dia, a Primavera já começou portanto melhores dias virão...há que ter ânimo mas temos de fazer por isso também. Arturinho das moscas aguardemos então pelos Mão Morta e Remix Ensemble, certamente que será um concerto bem diferente daqueles a que já assistimos do Adolfo Luxúria Canibal e a sua banda!!!
"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!"
Não há crise que demova muitos portugueses de umas mini-férias de Páscoa, passadas cá dentro ou lá fora, depois quando chegam das ditas é que fazem contas à vida...ou seja ficam bem mais apertados financeiramente!!!
Já não é possível manter as palavras bonitas e as melodias de tolerância. A Europa tem de assumir que está em guerra. E que nesta guerra tem de estar unida na partilha de informações, de sacrifícios e de riscos.
Só vencendo esta guerra obscura, movida por jovens radicais de uma comunidade étnica e religiosa bem definida, a Europa poderá manter os valores civilizacionais fixados no pós-2ª Guerra Mundial.
Não nos iludamos, a tolerância pública, afinal moldada num olhar altivo e segregador, durante décadas, deixou crescer nos arredores das cidades esta ameaça que agora explode bárbara nos aeroportos, metros, bares ou cafés.
A Europa ignorou os perigos nos guetos que deixou brotar, lançando sobre o problema subsídios e indiferença. Agora, há pequenos estados de subúrbio, com regras, rezas e idioma próprios, dentro dos Estados-providência, da fartura e laicidade.
Mas não adianta chorar sobre o leite derramado. É preciso acabar com esta luta do gato e do rato, onde o gato paralisa e teme o próximo movimento do rato. A Europa tem de assumir que está em guerra. Temos de ceder parte da liberdade, que tanto prezamos, para garantir a segurança necessária à defesa da democracia.
O confrade Duro estivo esta maña a visitarnos e dixen que foi onte ao Ikea que estava cheo de galegos. Por ese motivo este ano andan poucos polo centro da cidade.
O simbolismo fácil já não aborrece. Aquilo de marchar batendo tambores e a tocar gaita-de-foles, que serviu aos britânicos para se galvanizar e ganhar batalhas, já ninguém usa. Justamente, deixou de ser útil. O ato simbólico é como os iogurtes, tem prazo de validade. E aqui chego ao que venho: não ponham velinhas por mais um atentado. Às tantas já nem sabemos se é para saudar o atentado ou para o criticar. Não serve para nada. O "je suis..." foi outro derrotado. Dizer que se é "belge" até ofende metade deles, que o são, mas gostam que se diga em flamengo. A "foto símbolo", então, é de acabar de vez. Apanha as vítimas em situação de derrotadas - e isso é precisamente o que não se deve mostrar. Concluindo: actos simbólicos só os proativos, não os lamechas. E até podem ser a chorar, logo que combatentes. Quando dos atentados em Bruxelas, a chefe da diplomacia da União Europeia, a italiana Federica Mogherini, estava na Jordânia. Em público e recebida pelo ministro jordano dos Estrangeiros, chorou e encostou-se a dele. Ele hesitou (não queria ofender alguns beduínos), mas lá lhe ofereceu o ombro. Uma lição! No próximo atentado (que vai haver), espero que a Mogherini seja enviada a Riade e se mostre a chorar no ombro do rei saudita, Salman bin Abdulaziz. O general MacArthur só considerou que ganhou ao Japão quando obrigou o imperador Hirohito a ser fotografado ao seu lado. Os simbolismos só valem a pena quando são úteis.
Os falhecos "Contribuidores" registados do Blog nem aparecem a desejar Boa Páscoa ao pessoal que escreve e mantêm vivo este espaço, amiguinhos da treta!
A amizade e solidariedade demonstra-se em vida, quando nós partirmos deste mundo, só tarde demais é que alguns (por hipocrisia ou arrependimento tardio), resolvem apresentar-se muito compungidos, apenas para se mostrarem ou marcarem presença.
O Poema Faz-se Contra o Tempo e a Carne - Herberto Helder
Um poema cresce inseguramente na confusão da carne, sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto, talvez como sangue ou sombra de sangue pelos canais do ser.
Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência ou os bagos de uva de onde nascem as raízes minúsculas do sol. Fora, os corpos genuínos e inalteráveis do nosso amor,os rios, a grande paz exterior das coisas, as folhas dormindo o silêncio, as sementes à beira do vento, - a hora teatral da posse. E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.
E já nenhum poder destrói o poema. Insustentável, único, invade as órbitas, a face amorfa das paredes, a miséria dos minutos, a força sustida das coisas, a redonda e livre harmonia do mundo.
- Em baixo o instrumento perplexo ignora a espinha do mistério. - E o poema faz-se contra o tempo e a carne.
A programação de Páscoa dos canais vai apostar, pela enésima vez, nos épicos bíblicos à Hollywood. Consta-se que estão programados, entre hoje e domingo, nos vários canais, obras como Ben-Hur, A Túnica, Os Dez Mandamentos, A Tomada de Posse do Presidente Marcelo e O 44 de Évora :)))
No desânimo, cedemos como que arrastados por uma vertigem e algo se derrama para sempre.
42 comentários:
La vida puede ser complicada, dolorosa y llena de altibajos. Hay dias en que incluso levantarse de la cama es difícil. Pero? Tu sabes lo que pasa?
Resulta que siempre tendrás otros dias, otras personas, otros tiempos y otras historias que hacen que valga la pena. Siempre será un nuevo comienzo, nuevas oportunidades, las sorpresas, las coincidencias y encuentros que pueden cambiar todo.
Hay que tener paciencia!
por muito longa que seja a tempestade, o sol sempre volta a brilhar entre as nuvens
Bon día Lexionário, xa merquei os dous billetes para o espectáculo.
Bom Dia, a Primavera já começou portanto melhores dias virão...há que ter ânimo mas temos de fazer por isso também.
Arturinho das moscas aguardemos então pelos Mão Morta e Remix Ensemble, certamente que será um concerto bem diferente daqueles a que já assistimos do Adolfo Luxúria Canibal e a sua banda!!!
os turistas chegaram para a Pascha!!!
"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!"
Florbela Espanca Cartas a Guido Battelli.
ontem estive de FOLGA!
alguns falhecos do Blog tiram férias nesta época Pascal.
Não há crise que demova muitos portugueses de umas mini-férias de Páscoa, passadas cá dentro ou lá fora, depois quando chegam das ditas é que fazem contas à vida...ou seja ficam bem mais apertados financeiramente!!!
Pois que fiquen na casa e que traballen, xa non gastan os cartos todos.
A Europa tem de assumir que está em guerra!
Já não é possível manter as palavras bonitas e as melodias de tolerância. A Europa tem de assumir que está em guerra. E que nesta guerra tem de estar unida na partilha de informações, de sacrifícios e de riscos.
Só vencendo esta guerra obscura, movida por jovens radicais de uma comunidade étnica e religiosa bem definida, a Europa poderá manter os valores civilizacionais fixados no pós-2ª Guerra Mundial.
Não nos iludamos, a tolerância pública, afinal moldada num olhar altivo e segregador, durante décadas, deixou crescer nos arredores das cidades esta ameaça que agora explode bárbara nos aeroportos, metros, bares ou cafés.
A Europa ignorou os perigos nos guetos que deixou brotar, lançando sobre o problema subsídios e indiferença. Agora, há pequenos estados de subúrbio, com regras, rezas e idioma próprios, dentro dos Estados-providência, da fartura e laicidade.
Mas não adianta chorar sobre o leite derramado. É preciso acabar com esta luta do gato e do rato, onde o gato paralisa e teme o próximo movimento do rato. A Europa tem de assumir que está em guerra. Temos de ceder parte da liberdade, que tanto prezamos, para garantir a segurança necessária à defesa da democracia.
BRAVO!!
Hoxe é o xoves antes da Pascoa.
Para já o tempo tem estado "bom" para os turistas e afins, mas amanhã vai pingar e no sábado vai pingar muito mais!!!
O confrade Duro estivo esta maña a visitarnos e dixen que foi onte ao Ikea que estava cheo de galegos. Por ese motivo este ano andan poucos polo centro da cidade.
Como estamos em Páscoa, nada como descontrair ao verem este video:
https://youtu.be/dFumUoEAdfs
a cena do borrachola ao volante está demais heheheh
Alguns pseudo-altruistas nesta época Pascal, deviam praticar o jejum da fala!
Hai xente que gústalles moito falar mais cando deben de falar non din nada.
Existe postura mais imoral que o falso moralismo?
vai pingar!
Acabem com a lamechice das velas e "je suis..."
O simbolismo fácil já não aborrece. Aquilo de marchar batendo tambores e a tocar gaita-de-foles, que serviu aos britânicos para se galvanizar e ganhar batalhas, já ninguém usa. Justamente, deixou de ser útil. O ato simbólico é como os iogurtes, tem prazo de validade. E aqui chego ao que venho: não ponham velinhas por mais um atentado. Às tantas já nem sabemos se é para saudar o atentado ou para o criticar. Não serve para nada. O "je suis..." foi outro derrotado. Dizer que se é "belge" até ofende metade deles, que o são, mas gostam que se diga em flamengo. A "foto símbolo", então, é de acabar de vez. Apanha as vítimas em situação de derrotadas - e isso é precisamente o que não se deve mostrar. Concluindo: actos simbólicos só os proativos, não os lamechas. E até podem ser a chorar, logo que combatentes. Quando dos atentados em Bruxelas, a chefe da diplomacia da União Europeia, a italiana Federica Mogherini, estava na Jordânia. Em público e recebida pelo ministro jordano dos Estrangeiros, chorou e encostou-se a dele. Ele hesitou (não queria ofender alguns beduínos), mas lá lhe ofereceu o ombro. Uma lição! No próximo atentado (que vai haver), espero que a Mogherini seja enviada a Riade e se mostre a chorar no ombro do rei saudita, Salman bin Abdulaziz. O general MacArthur só considerou que ganhou ao Japão quando obrigou o imperador Hirohito a ser fotografado ao seu lado. Os simbolismos só valem a pena quando são úteis.
Moi ben Lexionario. O de andar con as veliñas é de quen non ten coraxe para afrontar o inimigo.
Os falhecos "Contribuidores" registados do Blog nem aparecem a desejar Boa Páscoa ao pessoal que escreve e mantêm vivo este espaço, amiguinhos da treta!
Escriben no fb que está máis de moda.
A amizade e solidariedade demonstra-se em vida, quando nós partirmos deste mundo, só tarde demais é que alguns (por hipocrisia ou arrependimento tardio), resolvem apresentar-se muito compungidos, apenas para se mostrarem ou marcarem presença.
Hoxe é o venres, día de xaxún. Así que non se debe de comer carnes.
O Poema Faz-se Contra o Tempo e a Carne - Herberto Helder
Um poema cresce inseguramente
na confusão da carne,
sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.
Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência
ou os bagos de uva de onde nascem
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis
do nosso amor,os rios, a grande paz exterior das coisas,
as folhas dormindo o silêncio,
as sementes à beira do vento,
- a hora teatral da posse.
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.
E já nenhum poder destrói o poema.
Insustentável, único,
invade as órbitas, a face amorfa das paredes,
a miséria dos minutos,
a força sustida das coisas,
a redonda e livre harmonia do mundo.
- Em baixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.
- E o poema faz-se contra o tempo e a carne.
E a chuvia volveu... para continuar toda a fin de semana.
o tempo também anda falheco hehehe
Está mal para a procesión da noute de hoxe, os farricocos van pasar frío.
A chuva que caiu ontem à noite deu um tom ainda mais carregado ao luto da Procissão do Enterro do Senhor, e hoje continua a chover:(
e tudo o vento levou!
A programação de Páscoa dos canais vai apostar, pela enésima vez, nos épicos bíblicos à Hollywood. Consta-se que estão programados, entre hoje e domingo, nos vários canais, obras como Ben-Hur, A Túnica, Os Dez Mandamentos, A Tomada de Posse do Presidente Marcelo e O 44 de Évora :)))
Oh Suzy que rico cu que tu tens.
Tira as cuequinhas Suzy
A Suze começou o dia a levar no pacote.
Ides todos pró inferno, o mestre vai passar-vos um raspanete.
Isto aqui não escreve quem quer.
este site é a ruína
é a ruína
passar por aqui a fiscalia
Ó barbas, passa-te ao fresco - arranja uma puta e dá-lhe uma nota. Tu é que tás arruinado.
Paga o que deves, eu sei bem quem tu és.
No dia 28 para certos penetras que passaram por aqui seria conveniente voltarem para a primária para saberem escrever algo de jeito!
HÁ NOVO POST
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