Faróis
Faróis distantes,
De luz subitamente tão acesa,
De noite e ausência tão rapidamente volvida,
Na noite, no convés, que consequências aflitas!
Mágoa última dos despedidos,
Ficção de pensar...
Faróis distantes...
Incerteza da vida...
Voltou crescendo a luz acesa avançadamente,
No acaso do olhar perdido...
Faróis distantes...
A vida de nada serve...
Pensar na vida de nada serve...
Pensar de pensar na vida de nada serve...
Vamos para longe e a luz que vem grande vem menos grande.
Faróis distantes ...
Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa
De luz subitamente tão acesa,
De noite e ausência tão rapidamente volvida,
Na noite, no convés, que consequências aflitas!
Mágoa última dos despedidos,
Ficção de pensar...
Faróis distantes...
Incerteza da vida...
Voltou crescendo a luz acesa avançadamente,
No acaso do olhar perdido...
Faróis distantes...
A vida de nada serve...
Pensar na vida de nada serve...
Pensar de pensar na vida de nada serve...
Vamos para longe e a luz que vem grande vem menos grande.
Faróis distantes ...
Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa
30 comentários:
O outro dizia:
"Estrelinha que te guie, caralhinho que te foda!"
E hoje tal como ontem, bem que é preciso um Farol...por estes lados devido à tempestade!
Há algo de belo e triste na aura de mistério que o nevoeiro traz ouvindo a sirene do Farol:)
Todos temos um farol dentro de nós que nos orienta, uma referência que nos serve de guia, às vezes estamos tão absorvidos no meio do nosso mar que não procuramos o farol, deixamo-nos assim andar à deriva e quando percebemos já batemos numa rocha ou já nos "perdemos" na imensidão do oceano…
O Vlad Dracul foi ver o estado do Farol, depois destes dias de tempestade.
O Vlad agora trabalha todos os dias, sem interrupção, até ao Natal.
Uma das profissões mais solitárias do Mundo é a de faroleiro. São conhecidos como as sentinelas do mar.
O amor é um farol permanente que contempla as tormentas sem jamais estremecer; é a estrela fixa dos barcos sem rumo, é o astro cuja altura medimos, mas cuja essência é mistério.;)
sexo no Farol, cheirando a maresia mas que grande orgia.
frei Vareta sabendo como está badocha, depois de subir 204 degraus deste Farol você até deitava os bofes pela boca fora...quanto mais em dar uma queca heheheh
O jantar vai ser no farol?
Tipo curioso, não gosto de jantar em restaurantes de ambiente frio (e não estou a falar da temperatura) e o dito Farol é um deles.
O Provedor não ficou de arranjar um local?
hoje vou dar uma farolada na minha vizinha
hum hum ok
vai piscar toda a noite
Amanhã é feriado, mas por aqui vai-se trabalhar!
O lider inda non dixo nada sobre o sitio da cea de Nadal.
Vai ser na casa dele.
Isto anda muito parado por aqui...
O confrade-penetra Duro quer saber onde vai ser o dito jantar.
Toda a gente quer saber Labaredas!!!
Hoxe o home fíxonos unha visita e falou sobre algunhas visitas a puticlubs polo mundo.
E hoje como é feriado, lá anda o pessoal das Btt e afins a pedalar pela montanha acima.
Máis non é festivo para todos...
Hai xente que traballa.
Diante da realidade em que estamos inseridos, surge em mim um desejo para ressaltar o papel do consumismo no qual vemos mais significativamente nesta época. Estamos perdendo o verdadeiro sentido do Natal, ou de forma mais generalizada, estamos perdendo o encanto de estarmos juntos festejando, aproveitando o momento junto de quem se ama ou simplesmente acreditando que os bens de consumo possam substituir o estar presente.
O natal actual é uma farsa.
Arturinho das moscas, é bom que continuemos a seguir os nossos princípios e não nos deixemos levar pela febre do consumismo!
Para muitos portugueses, o dia da Restauração é um dia fundamental para a Nacionalidade. Para outros, é pouco mais do que um feriado. E dir-se-ia que a maioria nem sabe o que se celebra.
O 1.º de Dezembro é um feriado que nunca devia ter sido suspenso por ser a data que em que se celebra e se celebrará sempre a nossa Pátria e a nossa Independência.
Independência traduz-se em independência política, financeira e ética, que exige transparência do serviço público ou na gestão do dinheiro público.
A escuridão
“Portugal fica feio quando está pardacento. As nossas paisagens foram feitas para se verem. As nossas cores dão-se mal com a falta de luz.
Não é só o frio, que parece sempre novo, mais frio do que o frio de que nos lembramos. Como é que o frio piora de ano para ano? Se calhar o que piora é a nossa capacidade para aguentá-lo.
Nem é só a chuva, que parece mais molhada do que a anterior e mais enviesada, para mais bem nos poder encharcar.
Nem é só o vento que sabe ser mau só por si mas que está sempre a arranjar maneiras novas de conspirar com o frio e com a chuva, alcançando combinações tão horríveis que nem sequer somos capazes de admirar a originalidade de cada uma.
É também a escuridão. Odeio a escuridão. A escuridão do meio-dia é mais tenebrosa do que a escuridão da meia-noite. É melancólico ter todas as luzes acesas às duas da tarde e vê-las continuar acesas pela tarde e pela noite fora, até ser hora de nos deitarmos e de finalmente fazer sentido a escuridão.
Quando é Inverno os dias de sol são recebidos como milagres. No Outono os dias de escuridão são vistos como pragas de mau gosto, se ainda nem é Inverno nem nada.”
Quanto à questão do local do jantar de Natal, também anda tudo às escuras...
Afinal, o Rebola saiu do escuro ÀS 11:18 e já publicou o Post do jantar de Natal, mas apenas com o ponto de encontro do mesmo, e nada sobre o restaurante, vamos lá ver a surpresa!!!
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