Já que, possívelmente, vamos admitir na nossa mui importante rua um confrade penetra, convém que ele conheça os restantes confrades e se inteire das suas qualidades e defeitos ( não dá para os enumerar todos aqui no blog). Passo a apresentar:
Começando pelos mais novos, temos os manos Malheiro. O Nuno é o rapaz das corridas de karting e aproveita-se desse pretexto para faltar a alguns jantares; é que desde que o rapaz casou, passou a ter aquelas tarefas domésticas tão do agrado dos homens. Assina como pisconight. O irmão Ninico é mais assíduo, mas tem contra si o facto de ter protagonizado uma das lideranças mais desastrosas do historial desta rua. Como ainda é um rapaz novo, tem tempo de se redimir, pagando uns copos ao pessoal, para tentar nova candidatura quando os jantares forem num qualquer asilo. Assina como Master.
Depois temos os irmãos Cracel. O mano Marcos é o artista da rua. Só aparece aos jantares se o irmão também vier. É pouco interventivo e é dos que menos bebe, mas paga como os outros. Já o irmão Doutor Cirurgião Tiradentes Cracel, também conhecido por Carrocel, é um amigo das farras bem regadas. Falta algumas vezes, mas quando aparece não envergonha a confraria. Foi um dos primeiros líderes da rua, razão pela qual ainda hoje há quem o trate por Líder. Nenhum dos dois frequenta o blog.
Depois temos dois elementos que, não sendo da rua, são considerados como sádemirandistas. O confrade Flávio, eminente advogado da nossa praça, é um bom amigo da cerveja. Mas últimamente, por motivos pré-matrimoniais, tem coleccionado algumas faltas. Só apareceu uma vez no blog e assina como Tool. Tem um bocado de mau feitio. O Agostinho é caso único nesta rua. Não tem telemóvel, não usa a internet e só é avistado quando há jantares. É um jornalista de nomeada, inclusivé já ganhou um prémio europeu e aspira a mais altos vôos do que trabalhar num jornal regional. Mas é presença constante nos jantares, sendo um perigo deixar as garrafas ao seu alcance. Fala tão pouco, que por vezes parece que nem está presente.
Temos o confrade Rui Ferreira, que agora só comparece ao jantar de Natal. Tal como o anterior, é uma esponja imbatível. É um fervoroso adepto do S. C. Braga e assina como Super Braga. Passa grande parte do tempo no campismo e é o único que foi eleito líder sem saber; foi destituído logo no jantar seguinte.
Os irmãos Pimentel são o Victor e o Rebola. O Victor foi o primeiro líder da rua e é o elemento mais velho de todos. Grande adepto da Super Bock, além do FCP, é um dos melhores animadores dos jantares e um exemplo para os mais novos. Já o irmão aspira a um lugar na administração da confraria, mas ainda não chegou a sua vez. Últimamente tem marcado presença em todos os jantares, sendo também um bom companheiro da Super Bock. É uma das hipóteses para futuro líder. No blog assina como Rebola.
Os irmãos Araújo são três, mas nunca tiveram um líder na família. O Vasco, o FF do blog, é o mais velho. Sendo o desportista da rua, já prometeu marcar, por várias vezes, paint-ball, corridas de orientação, rafting, etc. mas nunca concretizou nada. Marca presença em quase todos os jantares e também não se atrasa na contagem de garrafas. O mano Pangui, J.P. no blog, é o confrade agricultor. Deixou a cidade de Braga e rumou para Ponte de Lima, onde se dedica à lavoura. Consta que é muito popular entre a comunidade local, além de ser um exímio condutor de tractores. É o único que tem contacto com o vinho antes de ser engarrafado. O mano Pedrinho é actualmente o secretário da rua. Apesar de ser um pouco distraído, tem cumprido as suas funções. Raramente falha aos jantares e poderá vir a ser o primeiro Araújo líder. Qualidades não lhe faltam, pois também derruba garrafas com uma desenvoltura de assinalar, além de ser um grande dinamizador do blog, onde assina como Nórdico.
Depois temos o João, que quando foi líder modernizou por completo o funcionamento da rua. Foi ele o precursor dos convites personalizados, além de outras benfeitorias que hoje a confraria lhe agradece. Aparece no blog como Sato Takanaca e é perito a descobrir tramóias. A sua liderança foi uma das mais longas e frutuosas, mas a família cresceu e teve que passar a pasta. Faz parte do núcleo duro da rua e é irmão do actual líder.
O confrade Zé Pinto, também conhecido por Zé das Trancinhas ou confrade Zéquinha, era um dos elementos mais respeitados desta rua. Sendo um dos mais velhos e presença constante nos jantares, liderou durante bastante tempo. A sua liderança ficou marcada pelo famoso jantar dos penetras, que acabou numa casa duvidosa, com o nome de "Emotion Club". Houve divórcios à vista e o rapaz deixou a liderança. Recentemente adquiriu uma playstation e deixou de aparecer, sendo que vai fazer um ano que não vem aos jantares. Deixou assim de fazer parte do núcleo duro e corre o risco de expulsão. Nunca se registou no blog.
O confrade Luís foi um dos primeiros líderes da rua. Grande dinamizador das actividades culturais, é considerado como líder vitalício. Apesar se se ter mudado para o Porto, onde constituiu família, nunca falta à chamada. Também é um dos mais velhos e pertence ao núcleo duro da rua, sendo sempre de considerar a sua opinião para qualquer assunto. Tem um senão: como só bebe água, encarece substancialmente a conta dos jantares, mas ninguém lhe contesta esse estatuto.
Quanto ao líder, palavras para quê? Líder aclamado por larga maioria, tirano e impiedoso, temível e autoritário.
Vlad Dracul