quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

50 sombras de Grey à moda dos guardas prisionais

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Durante um mês e meio, o guarda prisional Joaquim, duas a três vezes por semana, saltava um muro no interior da cadeia feminina e dirigia-se à vacaria. Aí, as reclusas Rosa e Rosalina, que habitavam um quarto nesta "ala" da prisão feminina, esperavam-no para o habitual animado serão, recheado com vinho e televisão. Joaquim, segundo confessou o próprio, gostava da Rosa, mas, de acordo com o auto de interrogatório, "nunca manteve trato sexual com a mesma". Sim, um guarda prisional diz "trato sexual". "Apenas conversavam, os três ou os dois, caso a reclusa Rosalina adormecesse", continuou. Porém, o depoimento desta última tramou Joaquim.

É que segundo Rosalina "a situação vivida no quarto da vacaria era particularmente desagradável". A reclusa não se referia, no seu depoimento, ao cheiro, mas sim ao facto de o guarda Joaquim ir "a essas instalações para manter relacionamento de cópula completa com a Rosa". Cópula completa, disse. Das duas uma: ou esta prisão é usada exclusivamente para licenciadas em Direito ou as reclusas, em vez de a "Nova Gente" ou a "Caras", preferem ler a "Colectânea de Jurisprudência do Supremo Tribunal de Justiça".

Sucede que, ainda de acordo com o depoimento de Rosalina, a tal cópula completa decorria no "exíguo quarto" que ambas partilhavam, sendo que as camas de ambas estão separadas por um escasso metro. Por isso, "para não ser incomodada e oferecer alguma privacidade" ao casalinho, Rosalina, naquelas duas, três vezes por semana, "tinha que permanecer deitada de costas" para o casal e "virada para a parede". Ao mesmo tempo, "para não ouvir os ruídos da intimidade" (ficamos a saber que a cópula completa provoca ruídos), Rosalina recorria a uns "phones", os quais "tinha que manter nas orelhas". Desta vez, falou claro. Disse "orelhas" e não "canal auditivo externo". Perante os factos, em 1998 o ministério da Justiça decidiu, após processo disciplinar, reformar compulsivamente Joaquim. Este ainda recorreu para o Tribunal Central Administrativo do Sul, que manteve a pena, num acórdão de 2001. Os juízes foram claros: Joaquim demonstrou "incompreensão" do que é ser "funcionário". A este, explicaram os magistrados judiciais, exige-se que "no local de trabalho" apenas persiga a "satisfação do interesse público". Ou seja, está vedada a cópula completa com interesses privados.

A triste vida sexual dos guardas prisionais foi ainda abordada noutro processo, que chegou ao Supremo Tribunal Administrativo em Outubro de 2006. Neste caso, os juízes tiveram que analisar outra aposentação compulsiva de um guarda prisional de 2ª classe. Encontrando-se escalado certo dia para fazer "vigilância" numa das torres da cadeia feminina, o rapaz, porém, foi apanhado noutros preparos.

Tudo começou quando na noite de 3 de Março de 2002 a reclusa "Maria" (chamemos-lhe assim) "deslocou-se ao sanitário" da sua cela "a fim de satisfazer as suas necessidades", lê-se. Resolveu então fumar um cigarro, pelo que correu a cortina para abrir a janela. Neste movimento, avistou do lado de fora "um guarda com as calças despidas até aos joelhos a masturbar-se em frente à sua janela, tendo a metralhadora colocada no chão a seus pés". Ao aperceber-se de "Maria" do outro lado da janela, o guarda "fez-lhe sinal com os dedos junto à boca para que se mantivesse em silêncio". O acórdão do Supremo refere que "Maria" ficou "indignada com o comportamento do guarda" e alertou as outras guardas, não esclarecendo se a indignação resultou da visão da masturbação ou da metralhadora aos pés. Pormenores...

Certo é que as guardas dirigiram-se ao exterior da cela de "Maria" e lá estava o colega "com as calças pelos joelhos, a masturbar-se, encontrando-se a metralhadora junto aos pés". Pelo menos, a arma não desapareceu. As guardas "chamaram o nome do colega", contudo este ignorou-as "continuando nos seus propósitos". Tudo o que tem um princípio, tem um fim, já se dizia na trilogia Matrix, nem que haja uma metralhadora ao pés, acrescenta-se.

Respondendo à acusação, o arguido argumentou que, ao contrário que lhe foi imputado, não estava a masturbar-se, mas sim "teve necessidade de urinar", pedindo, em sua defesa, uma "inspecção ao local para prova destes factos e circunstâncias". Argumentou que a zona é de baixa visibilidade, logo nenhuma das testemunhas poderia afirmar com certeza o que afirmou. Poderia, mas não fez, ter requerido uma inspecção lofoscópica ao local. E aí, sim, todas as dúvidas seriam esclarecidas após uma análise científica ao que restou daquela noite de 3 de Março de 2002. Os juízes do Supremo mantiveram a reforma compulsiva. Mas no meio disto tudo, ninguém quis saber da principal vítima: a metralhadora, talvez uma velhinha G3, um modelo que, brevemente, será substituído. Mas aquela levará para um qualquer ferro-velho ou museu o trauma de 3 de Março de 2002.

94 comentários:

Pinguim da Arcada disse...

Grandes malandrecos me sairam estes guardas hehehe

Capitão Meireles disse...

Verem a metralhadora, nos pés isso sim, é o top e com um jeitinho ainda conseguiam ver quantas munições tinha o carregador.:)))

vizinha do 1º Dt disse...

Coitadita da Rosalina, tinha que permanecer deitada de costas e não tinha nenhum proveito, isso não se faz!!!

Tipo curioso disse...

Estamos em Fevereiro?

Legionário disse...

O Tipo curioso ficou baralhado ao ler o Post.:))

Pinguim da Arcada disse...

o tipo curioso precisa de tomar Memofante hahaha

Guarda Principal disse...

Desde 2011, os reclusos que estejam na cadeia há mais de seis meses podem ter um encontro sexual por mês, ao abrigo do novo Regulamento Geral dos Estabelecimentos Prisionais:
As visitas íntimas deixam de estar limitadas às prisões com celas conjugais, e os estabelecimentos prisionais são obrigados a criar condições para que os presos possam receber visitas para sexo. Mesmo os homossexuais.
A cadeia fica ainda obrigada a fornecer preservativos ao casal e informação escrita sobre prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. No caso de a pessoa visitante se encontrar também presa, a roupa da cama será fornecida pelo estabelecimento onde se realiza o encontro. Até agora, os encontros sexuais nas cadeias só eram possíveis em algumas prisões e a cada dois meses. O novo regulamento vem substituir os 49 regulamentos internos em vigor nas várias cadeias.

passageiro do tempo disse...

Fonix, com tanta tusa, isso nas cadeias deve ser pior que Sodoma e Gomorra!!!

Pinguim da Arcada disse...

o vampiro anda desaparecido por este lados, porque será?

Anónimo disse...

anda com a memória fraca hehehe

vizinha do 1º Dt disse...

“Passar sete horas consecutivas a simular sexo não é confortável. É bastante aborrecido”, disse a actriz Dakota Johnson, que interpreta a protagonista do filme “As Cinquenta Sombras Mais Negras”.

Mais uma queixinhas…que não soube tirar proveito.;)

Fiscal da meteoroloxía disse...

Maña de frío e tempo máis agradable pola tarde.

Marquês de Pombal disse...

À priori vai estar uma semana boa, para tirar o mofo!

Pinguim da Arcada disse...

"50 sombras de Grey" à moda alentejana:

Quatro alentejanos costumam ir pescar há muitos anos, sempre na mesma época, montando um acampamento para o efeito.
Este ano, a mulher do João bateu o pé e disse que ele não ia. Profundamente desapontado, telefonou aos companheiros e disse-lhes que, desta vez, não podia ir porque a mulher não deixava.
Dois dias depois, os outros chegaram ao local do acampamento e, muito surpreendidos, encontraram lá o João à espera deles e com a sua tenda já armada.
- Atão, João, comé que conseguisti convencer a tua patroa a deixar-te viri?
- Bêm, a minha mulheri tên estado a ler "As Cinquenta Sombras de Grey" e, ontem à nôte, depois de acabar a última página do livro, arrastô-me para o quarto. Na cama, havia algemas e cordas! Mandô-me algemá-la e amarrá-la à cama e opois disse: Agora, faz tudo o que quiseres...
E Ê ... VIM PESCARI !!!

Tipo atento disse...

Falta unha semana para o Entroido.

Legionário disse...

Pessoas com máscaras, vê-se todos os dias...

Pinguim da Arcada disse...

pois é, pois é, porque brasileiras já as temos à muito por aqui e sem ser no carnaval heheheh

passageiro do tempo disse...

Dia de sol e no centro da cidade tanta gente a passear, não haja dúvida muitos não fazem um c****

mestre do trabalho disse...

a Andreia faz broches e ��
eu vou lá às vezes
��
OK Web

Tipo que sabe disse...

Às 23:41 o mestre do trabalho devia estar a aproveitar o wi-fi da Cairense.

Capitão Haddock disse...

Da maneira como escreve, o mestre do trabalho do dia 21 às 23:41, trabalha muito mas é com a língua, que grande TONE hahaha

Tipo atento disse...

Deve ser parente do Tone trombeiro.

Legionário disse...

Aristóteles, interrogado sobre a diferença existente entre os homens cultos e os incultos, disse: 'A mesma diferença que existe entre os vivos e os mortos'.

Pinguim da Arcada disse...

Então o "mestre do trabalho" é um zombie hahahah

Tipo informado disse...

Ontem houve um fulano que foi a um putedo e fugiu sem pagar.

Legionário disse...

...e por falar em sexo:

A proposta está a ser notícia em todo o mundo. Per-Erik Muskos, um vereador social-democrata sueco, defende uma pausa de uma hora durante o horário de trabalho para que os funcionários possam ter sexo com as parceiras.
“Há estudos que mostram que o sexo é bom para a saúde”, garante.
A referida hora seria remunerada e visa a melhoria das relações pessoais dos cidadãos.
Per-Erik Muskos é vereador na cidade de Overtornea, no norte da Suécia, e acredita que a medida vai ser aprovada.

Cenas do trabalho disse...

-Bom dia chefe, posso dar-lhe uma palavrinha?
-Diga lá, Fernandes.
-É que acho que já está na altura de renovar o quadro de pessoal no sector feminino.
-Então porquê?
-A verdade é que já estou cansado de zicar sempre com as mesmas parceiras. Isto um homem tem que variar e ainda por cima algumas são uns basculhos do caraças.

Pinguim da Arcada disse...

Ò migo das cenas do trabalho, as parceiras não quer dizer propriamente que fossem as colegas de trabalho, mas as mulheres com quem vivem.

UGT disse...

Não haja dúvida que a produção no trabalho aumentava muito com essa nuance.

Galego disse...

Hoxe é o xoves, 23 de Marzo.

Capitão Meireles disse...

A sério, Galego?!!!

Legionário disse...

A agência inglesa Mintel elaborou um estudo com 1935 homens e mulheres, entre os 16 e os 60 anos, para determinar, em média, quantas vezes por semana é que uma pessoa "normal" faz sexo.

Apesar de, ser sempre perigoso compararmos os nossos comportamentos aos dos outros, ao sabermos quais são as tendências e a regularidade com que a maioria das pessoas faz sexo, podemos compreender como é que está a nossa vida sexual.

Será que dedicamos demasiado tempo a esta área, no nosso quotidiano? Ou será que temos andado demasiado ocupados, ao ponto de não nos lembrarmos da última vez que fizemos sexo?

A realidade é que, segundo este estudo, uma em cada cinco pessoas admite fazer sexo entre uma a quatro vezes por semana. Em oposição, 3% dos entrevistados garantiu que faz sexo todos os dias.

O estudo realizado pela Mintel garantiu também, que durante toda a nossa vida fazemos sexo cerca de 5778 vezes e que vamos passar cerca de 2808 horas a praticar esta arte de fazer amor. Concluindo: desde que nascemos até ao nosso último dia, apenas despendemos 0,45% da nossa vida a fazer sexo, ou seja, 117 dias.

Suspeite da próxima pessoa que vir a gabar-se da quantidade de sexo que tem. Cientificamente falando, é pouco provável.

 

... e inda non rermatei disse...

Hoxe xa dei catro.

Marquês de Pombal disse...

A gabarolice fodilhona tem a sua génese na adolescência e, por vezes, parece não ter arranjado maneira de fazer stop.

A nossa tendência para espalhar informação sobre nós mesmos - tal e qual um Rodrigo Guedes de Carvalho…tem a sua estreia no “perdi a virgindade com (inserir nome)”. É este o primeiro relato conhecido do homem que fode. Melhor ou pior, em conversa de café ou confidência entre amigos, o “faz e acontece” do sexo é salutar na sua essência e destrutivo quando usado com más intenções. Foder mais ou foder menos não nos define como pessoas. Ponto. Aquele velho debate de “eu já fodi 8383 gajas, logo sou o maior”fica para os recreios das escolas e balneários de ginásio onde o tamanho da pila não se consegue esconder.
E elas? Pois, elas parece que não têm o direito de se gabar devido a constrangimentos da nossa sociedade.
Com isto não quero dizer que não se tenha debates sobre foder ou não foder, mas parece que esta discussão tem sempre uma maior tendência para a marcação de território e afirmação. E o que dizer dos Casanovas de boca? Tanto fazem e acontecem. Comi esta, comi aquela, fiz isto e fiz aquilo. Sinceramente, quando os oiço falar no meu grupo de amigos, até conseguem pôr-me um sorriso nos lábios que se torna maior quando depois fico a saber da verdade.
Estranho que quando a coisa não corre bem, a tendência é para tornar a coisa mais secreta que o código Da Vinci. Problemas de erecção viram contratempos ou acidentes. Uma nega vira “ela é uma cortes”. Enfim, tudo tem culpa da falha de concretização, menos o Don Juan.
E espero bem que esses gabarolas de vão de escada sejam motivo de conversa entre elas. Sim sim. Ou vocês meninas acham que nós não sabemos da má língua que para aí vai nas nossas costas? É o tamanho do pénis, a performance, etc. Nós apostamos num marketing dirigido à quantidade e vocês à qualidade.
O debate sexual é saudável, atenção. Mas a gabarolice está muito enraizada no mesmo. A necessidade de afirmação perante os outros. A necessidade de atenção.
Diz-se que quem “come e cala, come duas vezes”. E dizem muito bem.

Pinguim da Arcada disse...

Este Marquês de Pombal, é 1 sabidola do caneco heheheh

lugar lotado disse...

Só me ocorre dizer " que encanto" :)


Beijinho Legionário

Legionário disse...

Bom Dia, e seja bem aparecida Ll.:)

Pinguim da Arcada disse...

Está Sol e anda muita Tiarrada a passear pela Arcada.

vizinha do 1º Dt disse...

Devagar, devagarinho, também se vem com gostinho.
E se com música ambiente for, e velinhas a queimar, o orgasmo vai adensar.
Deixando a volúpia sucumbir... e estás prestes a sentir,
Que a vida te escorre nas veias, e que nenhum dos nossos corpos alheias,
Num doce seduzir de pecado, entra e sai, fica molhado,
Num quarto que aquece doentio, sem se sentir qualquer vazio,
Traz a vida, traz o céu, e o orgasmo aconteceu...

Tenho dito.

Legionário disse...

E nesta Bracara Augusta, vamos ter um Carnaval molhado...com a semana toda de chuva, e que segundo dizem os "entendidos"...a Páscoa será de sol!!!

tipo + atento disse...

Anda tudo mascarado de guarda-chuva hehehe

Arturinho das moscas disse...

A min gústame que o Entroido sexa mollado e frío para perxudicar esta manía de seguir o costume brasileiro, cando no Norte temos moitas tradicións dun Entroido moi diferente.

Legionário disse...

Temos os Caretos.:)

Labaredas disse...

Mas o zé tuga gosta de ver as matronas a mostrarem as banhas e a abanarem-se para se aquecerem.

passageiro do tempo disse...

E falta pouco...para a Páscoa.

Legionário disse...

Dizemo-nos indignados. Confessamo-nos enfurecidos. Às vezes até é fingimento mas os adjectivos são sempre os mesmos e acabamos por abusar deles.

A palavra que me faz mais falta é zangativo. É pena não existir. O apelativo apela, o elucidativo elucida e o zangativo zanga. Mas não é tão simples. O digestivo digere, o rotativo roda e o diminutivo diminui, mas o lenitivo alivia e o putativo não puteia.

Se puser zangativo no Google só aparecem três resultados, nenhum deles relevante. Que mal fez este neologismo tão simples para ser tão pouco considerado? Não são zangativas quase todas as notícias?

"Irritante" é irritante. Apresentamo-nos como pilhazinhas de nervos, sempre irritados(as) por dá-cá-aquela-palha, como se fosse esse o nosso meio de locomoção, por tremelique repetitivo do músculo ofendido.

Flor do Vouga disse...

Nesta casa de pasto anda muito pessoal com tremeliques, devido às borracheiras hehehe

Dr. Hannibal Lecter disse...

Hoje é quarta-feira de cinzas portanto não podeis comer carne, seja da espécie animal ou humana.

vizinha do 1º Dt disse...

Não é fácil amar, mas é bom. E se não se amar não se vive.;)

Fiscal da meteoroloxía disse...

Lexionario, xa miraches a previsión do tempo para o venres? Pode ser que teñas algunha neve ahí por enriba.

Legionário disse...

Só sei que vai estar mais frio e com chuva.:(

A Patada disse...

Os Gémeos Arizona não têm temas novos, e datas de concertos também parece que não...

Anónimo disse...

Como a única voz feminina e que também tocava foi embora, só falta pôr o Fl?vio a cantar, pois guitarrista já é heheheh

vizinha do 1º Dt disse...

6 Erros que os homens cometem no sexo:

1. Encontrar o clitóris mas depois esfregá-lo como se estivessem a tentar dar-me uma queimadura por fricção.
2. Não fazerem barulho suficiente.
3. Muitos homens mantêm a boca demasiado aberta quando dão beijos linguados, como se estivessem a tentar aspirar a minha cara toda.
4. Quando dizemos: ‘Oh, sim, isso mesmo!’ é a sério. Não têm de aumentar a velocidade ou fazer o que quer que seja diferente. Queremos apenas que continuem a fazer precisamente o que estão a fazer.
5. Assumir que quando já lá chegou, ela também.
6. Por favor nunca ignorem os seios. Os mamilos são dois pequenos botões mágicos que farão maravilhas por si se de facto lhes prestar atenção.

Pinante da avenida disse...

Eu gosto é de lhes acertar o passo forte e feio.

Pinguim da Arcada disse...

lá está 1 gabarolas

Marquês de Pombal disse...

"1. Encontrar o clitóris mas depois esfregá-lo como se estivessem a tentar dar-me uma queimadura por fricção."

Realmente há gajos, que não percebem nada hehehehe

Outro pinante disse...

Ó moça, tens de chamar o pinante da avenida.

Legionário disse...

Entrevista com o clítoris, o único órgão humano dedicado única e exclusivamente a dar prazer, e que é exclusivo do género feminino:

Imagino-o ressentido com a vagina, que lhe tirou ao longo da história todo o protagonismo…
Muita gente ainda identifica o órgão sexual masculino com o pénis, e o feminino com a vagina. Mas não, senhor. Sou eu. A vagina é muito menos sensível. Quando ainda ouço a diferença entre orgasmo vaginal e clitoridiano, começo a rir. Todos os orgasmos passam por mim. Os da vagina não são senão uma estimulação indirecta da minha pessoa. Poder-se-ia dizer que sou como um iceberg, mostro apenas uma parte muito pequena de mim, a outra se ramifica por toda a pélvis.

E o que me diz da sua fama de lento, de necessitar de mais tempo, de que se doure mais a pílula para começar a se pôr a trabalhar?
Tanto os homens quanto as mulheres começavam a sentir excitação nos primeiros 30 segundos. Isso demonstra que, se estimulada adequadamente, a mulher pode chegar ao orgasmo tão rápido quanto o homem, mas, realmente, interessa correr tanto?
O problema parece ser que você é bastante esquisitinho, e encontrar o que lhe apetece não é tão fácil.
O que tem havido é muita incultura e desconhecimento. Se até muitas mulheres não estão muito familiarizadas comigo, que vamos pedir aos homens? Há aqueles que me ignoram totalmente e se dedicam a fazer espeleologia vaginal. Há os que, tão logo me vêem, arremetem contra mim sem piedade e de forma bruta, isto me assusta e me retraio, pois sou bastante tímido. Abundam os que se crêem especialistas com a boca e, em vez de lamber-me com cuidado, parece que estão fazendo a minha ablação. E depois estão aqueles que sabem me satisfazer, ainda que não se possa dizer que sejam uma legião. Peço apenas um pouco de tato e delicadeza, mas aí novamente criaram de mim uma fama que não mereço, a de não-me-toques. Como se o pénis também não tivesse os seus rompantes e os seus fracassos.

Como se deve tratá-lo então, para que se sinta à vontade?
Como merece uma parte da anatomia tão delicada e sensível. Para estimular a mulher, há que se começar a tatear as zonas erógenas secundárias, para em seguida ir às primárias. Uma vez na zona genital, eu devo ser o último a tocar. Deve-se iniciar pelo monte púbico, lábios maiores, menores, o espaço entre eles, para depois começar a tocar-me, primeiro indirectamente e, após, já directamente. Às vezes será preciso retirar um pouco o capuz que me cobre. Gosto das lambidas e das sucções, mais lentas ou rápidas, e intercalando o ritmo. Cada mulher tem as suas preferências. Algumas vezes, abordar-me pela retaguarda é mais prazeroso que de frente. E um duche, bem dirigido, pode ser muito estimulante.

Tenho entendido que você gosta muito dos brinquedos, e que as vibrações o estimulam?
Sim, são como borbulhas de champanhe, e é preciso dizer que ultimamente quem mais se importa comigo é a indústria dos brinquedos eróticos. Quase todos os vibradores têm agora seus estimuladores do clítoris, cada vez mais anatómicos e sofisticados. Isto para não falar daqueles desenhados especialmente para nós. Meu empresário está buscando um patrocinador para mim e, por enquanto, não me foi permitido fazer publicidade, mas há verdadeiras maravilhas no mercado. Toda mulher deveria ter um pequeno kit de sobrevivência para as épocas de vacas magras e descobrir que, quando a colheita é ruim, também é possível ser auto-suficiente.

No seu caso, o tamanho também importa?
Não para o meu perfeito funcionamento. E mais, se sou muito grande, acabo por complexar a minha dona, que vê a coisa pouco estética. O homem que tem um pénis grande, ao contrário, é muito orgulhoso dele. Ainda existem esses dois pesos, duas medidas.

Pinguim da Arcada disse...

1 clítoris muito falador hehehe

frei Vareta disse...

este tempinho frio é bom para outras actividades...

Marquês de Pombal disse...

Amanhã já teremos Sol...

Legionário disse...

"Quando morre um teu amigo ou conhecido, a vida continua natural como se quem existisse para morrer fosses só tu. Porque tudo converge para ti, em quem tudo existe, e assim te inquieta a certeza de que o universo morrerá contigo. Mas não morre. Repara no que acontece com a morte dos outros e ficas a saber que o universo se está nas tintas para que morras ou não." Vergílio Ferreira em A Nossa Morte

Pinguim da Arcada disse...

Nada mais certo caro Leg.

Fiscal disse...

Parece que o Vlad Dracul foi passar uns dias à Transilvânia!!!

vizinha do 1º Dt disse...

Dia Internacional da Mulher

"Não sei a mulher que sou, mas sei a mulher que não sou. Não sou a mulher que se esconde nos tachos, a mulher que se cala nas horas, que se entrega ao embuste da segurança, à fraude suportável de ver passar o tempo. Não. Não sou. Não sou a mulher do fado e das lágrimas, a mulher do enfado e das rotinas, dos sonhos que se arrastam pelas esquinas. Não. Não sou. Não sou mulher de sorrisos quando existe a gargalhada, de aldeias quando existe o mundo. Não sou nem um milímetro menos do que aquilo que posso ser, e se um dia cair, foi porque tentei saltar e não porque preferi aceitar.

Antes um Titanic afundado do que um barco que não vai a lado nenhum."

in, Prometo Perder, de Pedro Chagas Freitas

Arturinho das moscas disse...

O Vlad non foi à Transilvania mais seguro que gustávalle de ir.

Marquês de Pombal disse...

Hoje temos 27º de máxima, mas quem quiser apanhar com sol em demasia na mona, é certinho e direitinho que fica de molho!!!

Labaredas disse...

Este é o 69.

Professor Tournesol disse...

70 (seventy) is the natural number following 69 and preceding 71.

Fiscal disse...

Compadre Labaredas, hoje está bom para estar à sombra das árvores a beber umas bocks, com moderação...

Frankenstein disse...

Fonix, este sol queima os miolos.

Labaredas disse...

Para beber umas bocks e dar uma stickada.

tipo + atento disse...

stickadas e alcool não combina muito...

Pinguim da Arcada disse...

pois é pois é, depois o pirilau demora a ficar de pau

Legionário disse...

O Pirilau e a Pachachinha

Algumas pessoas têm horror às palavras pénis e vagina. E assim nasceram o "pirilau" e a "pachachinha". Seria altura de uniformizar os nomes dos órgãos sexuais e não andarmos por aí a inventar.
Num hipermercado regressava de uma incursão ao corredor das bolachas quando me deparo com um pequeno ajuntamento à entrada da Parafarmácia. Dois casais novos, uma senhora de alguma idade, uma miúda de 4 ou 5 anos e uma bebé de colo.
No centro a mãe com a filha ao colo falava com a voz colocada de uma guia turística. E num tom como se tivesse por plateia um grupo de excursionistas japoneses. Mas o assunto estava longe de ser o Museu dos Biscainhos ou o Mosteiro de Tibães, tratava-se sim do pipi da pequena que andava a dar problemas.
Falava a senhora da última ida ao pediatra com a bebé. Bebé que estou certo que se conseguisse perceber o que se estava a passar entrava no carrinho da Chico estacionado ali perto e só parava na Falperra.
Eu seguia já em direcção aos congelados quando ouvi a mãe sair-se com a sublime frase "está com uns problemazinhos nos mamilos e na pachachinha". Assim, sem mais nem menos, em alto e bom som junto aos Enos de laranja efervescentes, a vagina da pequenita transformou-se pela boca da própria mãe numa "pachachinha". Embora nós por aqui já sabemos do que se trata…
Fiquei estupefacto e ainda estava longe das arcas onde jaziam em paz os Cornetos de chocolate à espera de serem ressuscitados pela gula alheia. Uma bebé de aproximadamente um ano e já lhe promoveram a vagina a "pachachinha".
A verdade é que muitas pessoas têm um problema grave quando se deparam com a necessidade de proferir as palavras pénis e vagina. Nestas ocasiões normalmente optam por um pipi, um pirilau, um bibi ou uma passarinha. Isto na versão meiguinha, porque já lhes ouvi chamar de quase tudo. E ainda há quem invente termos na altura, aumentando ainda mais a confusão.
Se entrarmos no calão profundo teremos de recorrer a uma cábula para anotar todo um rol de termos possíveis, ficam alguns exemplos - Senaita, Xereca, Crica, Amêijoa de Barba, Testa de Cabeça de Carneiro Charolês, Costas de um Sapo, Pão de Mafra Cortado ao Meio ou Patareca para o órgão feminino e pinto, piroca, pirolito, chouriço, mastro, carapau, sarda, cacete, membro, rolo, bilau e bráulio para o masculino.
Enfim, tudo parece servir para fugir ao "pénis terrível" e à "vagina da vergonha".

Tipo sabidola disse...

Também há a história de meter o carro na garagem... ou de entrar pela porta de trás.

frei Vareta disse...

Começou ontem (quinta-feira) o salão erótico Eros Porto, que vai decorrer até domingo na Exponor, em Matosinhos.

Arturinho das moscas disse...

Falta unha semana para a nosa cea, imos ver cantos cofrades acuden.

tipo + atento disse...

os do costume...

Legionário disse...

"No céu é sempre Domingo. E a gente não tem outra coisa a fazer senão ouvir os chatos. E lá é ainda pior que aqui, pois se trata dos chatos de todas as épocas do mundo."
Mário Quintana

Fiscal disse...

Está vento, frio...e Sol!!!

Labaredas disse...

Que puta de ventania...

Maria Sopeira disse...

ò senhori, está bom pra secar a roupa no estendali.

Tipo atento disse...

Parece que vão haver muitas baixas para este jantar da confraria.

tipo + atento disse...

Pois é, também já reparei nisso.

É triste... disse...

"Nem penses que vais outra vez jantar com esses teus amigos, é que chegas a casa sempre bêbado. Em vez de te emborrachares ficas a tratar da faxina doméstica."

Tipo que sabe disse...

Isto já não é como antigamente.

Legionário disse...

Pois não é, a começar pela participação no Blog, pois a maior parte dos Contribuidores Registados não escreve no mesmo!

Tipo que sabe umas coisas disse...

É um problema de falta de letras.

Marquês de Pombal disse...

Muitos só treta nos jantares e no Facefútil!

Professor Tournesol disse...

A Prima Vera vai chegar com chuva.

Arturinho das moscas disse...

Onte falei con o home que manda nisto e díxome que hai máis baixas para a cea.

Legionário disse...

Está-se mesmo a ver no que vai dar...